Digitalizar o analógico

As micro e pequenas empresas (MPE) estão espalhadas por todos os cantos de todas as cidades do país. São restaurantes, mercadinhos, papelarias, cabeleireiros, academias de ginástica, lojas de roupas, sapatos, lavanderias e por aí vai. 

Esses empreendimentos respondem a 30% do valor adicionado ao PIB nacional, segundo o estudo “Participação das MPE na economia nacional e regional”, realizado pelo Sebrae e Fundação Getúlio Varga (FGV).

Em outubro de 2019, estes estabelecimentos geraram 75% dos empregos com carteira assinada no Brasil. Foram 119 mil vagas ocupadas, enquanto as grandes empresas e o poder público, juntos, tiraram pouco mais de 37 mil pessoas do desemprego.

A importância social e econômica dessas empresas é fundamental.

 

O logo ali que ficou distante.

 

Você deve conhecer um bocado desses estabelecimentos em sua vizinhança. Volta e meia, encontramos o que estamos precisando em suas prateleiras e balcões. E com uma vantagem: “dá pra ir a pé”.

Além da pessoalidade do atendimento. Geralmente, empreendedor e consumidor acabam travando uma relação nominal. O estabelecimento não é uma marca que consumimos. São pessoas de quem compramos. 

Estas vantagens são alguns dos fatores destes empreendimentos permanecerem analógicos, usando a tecnologia digital para o básico de seus procedimentos administrativos e contábeis. 

Até que a pandemia do COVID-19 e o consequente isolamento social pulverizou-as. Agora, o micro e pequeno empreendedor tem o desafio de se digitalizar para alem dos aspectos administrativos. 

É preciso conhecer as ferramentas digitais que já existem para abrir a possibilidade da venda online. Ou assumir a possibilidade de fechar as portas definitivamente, dependendo do tempo que seremos obrigados e ficar em casa.

 

Navegar é preciso.

 

As MEP são o setor que mais será impactado pela quarentena.

A partir de 8 de março, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) liberou uma linha de crédito para as pequenas e médias empresas garantirem o pagamento de seus salários por dois meses. 

A ajuda vem em boa hora, mas não é suficiente para as MPE vencerem a crise. É preciso que elas se mantenham ativas. Ou seja, vendendo.

As portas estão fechadas e as ruas vazias, mas as pessoas estão em casa com um celular conectado à internet nas mãos e seus desejos e necessidades na cabeça.

 

Desenvolvimento consistente com base na inovação.

 

DUXcoworkers trabalha soluções consistentes para auxiliar pessoas e empresas a se desenvolverem e superarem obstáculos com o uso da inteligência coletiva para inovação centrada no usuário – Método DUXcoworkers

Foi essa filosofia  que deu origem ao StartUX, um serviço de orientação, com mentoria “incubadora” que trabalha com negócios que tenham base tecnológica, as startups, para acelerar a maturidade de design de experiência – ou seja, decisões focadas nas pessoas, para sustentar os negócios, e fomentar a cultura de colaboração. A DUXcoworkers oferece residência de um mês, para empreendedores com o intuito de amadurecer as tomadas de decisão quanto a viabilidade e consistência do negócio, produto, serviço e tecnologias, visando resultados para usuários e empresas em longo prazo. 

Durante a residência, o programa aproxima a cultura de inovação, UX e coworking, em que todos podem contar com o apoio do time da própria DUXcoworkers para a troca de ideias e experiências, além de receber orientação especializada de acordo com o seu business, produto/serviço e público.

Mas o momento é de colaboração. Assim, pensamos em como poderíamos ajudar as MEP a superarem a crise pandêmica. Nascia o StartUX Remoto.

 

Digitalizar o analógico.

 

Neste período em que a agilidade das decisões é fundamental, nossa ideia é co-criar, e promover soluções para a adaptação digital às pequenas empresas analógicas como restaurantes, lavanderias, comércio, produtores rurais, pets, etc. 

Essas são as linhas básicas do StartUX Remoto

Inicialmente, ele oferece gratuitamente, uma semana de residência virtual gratuita para entendermos as dificuldades, mapearmos soluções comuns, e auxiliar na digitalização de quem é analógico, ajudando que essa pessoa tenha ferramentas capazes de manter o trabalho e a economia nesse momento de dificuldade de locomoção e integração humana, mas também que podem ser úteis para o longo prazo das suas atividades. 

Assim, acreditamos ser possível acelerar a percepção de oportunidades de vendas a partir de tecnologias já existentes, com foco nas pessoas como potencial de inovação. 

 

Gratuito com contrapartida.

 

A única contrapartida que desejamos é poder compartilhar com o público em geral o que aprendemos com cada residente para que possamos colaborar em larga escala. Vamos compartilhar, de forma gratuita, este aprendizado, via cartilhas, infográficos, vídeos, podcasts e dicas gerais, que será evoluído a partir das residências. 

Este material será disponibilizado em nossas redes sociais e canais institucionais.

 

Quarentena sim, isolamento não.

 

A pandemia afetou a vida de todos, msas certamente terá consequências difertentes na vida de cada um. 

momento é de nos juntarmos. De cooperarmos uns com os outros. Porque sozinhos, ninguém vencerá.

colaboração é nossa maior aliada contra o COVID-19.

E o StartUX Remoto nada mais é que um gesto de colaboração.

 

 

 

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