A pesquisa da experiência do usuário é um componente crucial do processo do human centered design. Essencial para criar soluções que atendam as expectativas dos usuários e entregue valor aos consumidores.
Os times de pesquisa de experiência do usuário são focados nas interações dos usuários e seu processo contínuo com os ciclos dos produtos. O processo é de reunir insights sobre o comportamento dos consumidores, necessidades e pontos de dor através de aplicação de técnicas e metodologias.
É uma forma de pesquisa que observa como os usuários interagem com seu produto, ajudando a formar pontes e preencher lacunas do que o usuário precisa, independente do que ele fala, mas levando consideração o que ele realmente precisa.
Portanto, o objetivo é entender os usuários com ganhos de contexto e perspectivas para ajudá-los a tomar a decisão correta e construir uma experiência centrada no produto.
Uma parte essencial do design, desenvolvimento e lançamento dos produtos, mas também durante o pós-lançamento para manter atualizações e novas adições que sejam relevantes para a audiência.
Estes insights são valiosos, pois são coletados direto com os consumidores, que ajudam nas decisões de negócios em todos os estágios de desenvolvimento do produto.
O processo de ux research é diferente do de pesquisa de usuário. O primeiro é mais aprofundado em entender comportamentos, bem como sentimentos. O UX research foca na pesquisa do usuário relacionada ao produto ou plataforma percebendo como ele interage, responde, se sente.
Uma das formas mais eficientes do usuário entender e usar bem o seu produto é colocando ele nas etapas de desenvolvimento e construindo um protótipo com ele. Inclusive, no processo se pode ter mais ingights que ajudem a criar mais produtos.
Tomar decisões baseados em dados ajuda a mitigar os riscos em construir algo que seja um fracasso. É a confirmação de que o produto solucione os problemas certos e da maneira certa.
Economia dos dados e o human centered design
A economia dos dados faz parte de uma nova era. O avanço da tecnologia e do uso massivo da internet através da interação dos usuários usando diferentes dispositivos em sua jornada em um tempo de hiperconexão faz eles deixarem dados o tempo todo.
Estamos falando dos dados coletados com permissão dos usuários ao acessarem páginas, usarem aplicativos, entre outros. Por muito tempo estes dados ficaram armazenados e com o avanço da IA, podem ser agrupados e lidos para empresas e negócios terem insights.
No entanto, é preciso que as empresas tenham uma abordagem human centered quando tratar dos dados para não usar informações sem levar em consideração as necessidades reais para construir relacionamentos sustentáveis e de confiança.
Deve-se entender os usuários através dos dados. Contruir o produto/serviço certo e oferecer valor, trabalhar a lealdade, contruindo com os valores certos, com validação da confiança e os processos de melhoramento e crescimento contínuo.
Quando falamos em dados dos usuários não estamos falando dos coletados sem consentimento, que são vendidos por terceiros e monetizados com invasão de privacidade e segurança.
Mas, sim os dados que são coletados com consentimento para cocriar produtos e serviços para entender pessoas, levando a inovação baseada em suas necessidades e com entrega de valor. Um ganha ganha.
Os dados orientados são coletados com as perguntas corretas em processo colaborativo, que identifica suas interações, além de outros aspectos através de técnicas com ética e respeitando a LGPD criando insights reais. Se já tiver dados dos clientes, como eles podem ser usados para entendê-los melhor? Deixamos esta pergunta para provocar uma reflexão.
Segurança da informação
No mundo atual, segurança e privacidade são fundamentais, uma vez que os usuários entenderam a importância do uso indevido de seus dados. Por isso, as empresas precisam deixar claro e transparente o uso e como serão usados.
Explicar para os usuários como estes dados serão utilizados e os benefícios é algo necessário nos dias atuais e no futuro. Deixe claro como estas informações coletadas serão usadas para melhorar serviços e produtos.
Vá além, inicie conversas sobre dados com os clientes de forma proativa, além de promover interfaces e infraestrutura para que eles tenham acesso e controle sobre os dados coletados. Deixe simples, fácil de entender e de maneira que possa ser encontrado de forma rápida e cômoda.
Para consquistar lealdade, terá que ser uma empresa flexível e confiar em seus consumidores. Para isso, terá que deixar o uso aberto sem prendê-lo com contratos e cláusulas como era feito antigamente.
O consumidor moderno de tecnologia valoriza seu direito de ir e vir. Ao longo do tempo veremos os usuários valorizarem menos bônus e pontos e querer produtos integrados e engajados com hiperpersonalização para construir relacionamentos. Os produtos viraram janelas das vidas dos usuários, os acompanhando em diferentes momentos de suas vidas.
Design centrado no usuário
O usuário colocado no banco do motorista fornece seus dados e cocria futuros possíveis junto com as empresas. Ja imaginou este cenário?
O design centrado no usuário para criar soluções humanas e valorosas para desvendar problemas complexos com estratégia, práticas do design e tecnologia. Este é o futuro.
Analisar dados dos usuários, interpretar e entregar para um grupo de executivos ocupados tomar decisões de negócios é uma tarefa desafiadora. De um lado, temos pessoas que querem dados qualitativos para serem medidos numericamente.
Do outro pesquisadores que sabem a profundidade dos dados quantitativos que podem indicar comportamentos, sentimentos, percepções, opiniões baseados em características subjetivas e interpretativas.
A dica que podemos dar aos leitores que trabalham com UX é primeiro entender o contexto para que ele tome uma ação. Monte um storytelling para analisar os dados e dar suporte a uma narrativa que seja memorável usando os conceitos de human centered design.
Seja você colega da área ou empresa que deseja entender como Human Centered Design está transformando o futuro, o que vale é a disposição para inovar, respeitar as leis de privacidade e ética, estar pronto para colaborar e entender os usuários a um nível profundo aonde ocorrerá troca e possibilidade de cocriação e melhoramento contínuo. O que vocês acham deste futuro?
Na DUXcoworkers desenvolvemos uma plataforma people driven data chamada DUXlab aonde o futuro de cocriação com os usuários, respeito ao LGPD, uso de IA e tecnologia estão disponíveis em dashboards de fácil compreensão para ajudar nas decisões de negócios com gráficos e mais interfaces para apresentar aos stackholders.
Além disso, ele tem uma interface em que os usuários acompanham o que é feito com seus dados, os designers podem ter um feedback em tempo real para fazer testes, pesquisadores podem coletar insights, prototipar e testar. Decisores podem acompanhar todas as etapas e anexar suas ferramentas.
Tudo integrado com dados que podem ser inseridos de forma externa para aproveitar a inteligência da empresa ou acionar a inteligência coletiva da DUXcoworkers.
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