A cultura da inovação

A cada dia, as baias e salas que separam funcionários das empresas por suas especialidades vem se tornando um obstáculo à inovação. A Revolução Digital trouxe novas perspectivas de consumo ao usuário e de desenvolvimento aos profissionais. 

As pessoas desejam mais que o produto adquirido ou o serviço contratado. Querem ser clientes de empresas que tenham valores positivos e um propósito construtivo, agregador, que estejam alinhados aos que elas próprias têm no seu dia a dia. 

Os profissionais são, antes de profissionais, pessoas. Assim, não é difícil concluir que eles também têm valores e propósitos que norteiam sua vida. Uma empresa que não valoriza filosofia de vida de seus funcionários, suas ideias e opiniões, limitando seu trabalho à função estrita do cargo ou especialidade pode se tornar claustrofóbico. 

E não é esse tipo de ambiente que a inovação costuma aparecer.

 

Cultura de trabalho

A identidade de uma empresa está representada em sua cultura de trabalho. Princípios, projetos, padrões de comportamento e, principalmente, seus valores são alguns de seus elementos que desenham a forma como a corporação se relaciona com os aspectos financeiro (lucro), social e humano (funcionários e clientes). É a cultura de trabalho, enfim, que determina como a empresa é percebida pelos seus funcionários.

Esta percepção é fundamental no estabelecimento do engajamento de seus funcionários aos objetivos da empresa, determinando seu desempenho através dos níveis de qualidade e produtividade.

E tudo depende diretamente do quanto as pessoas estão satisfeitas em trabalhar naquele ambiente.

Primeiro passo: demissão de todos os funcionários

A colaboração é um valor fundamental para que uma empresa construa uma cultura positiva, construindo relações consistentes e de confiança com seus funcionários e clientes. Para isso, o primeiro passo é transformar esses funcionários em colaboradores.

 

“A cultura de coworking veio para transformar as relações de trabalho”

Poliana Alves, CFO da DUXcoworkers

 

Mas não é só na nomenclatura que a mudança deve ser realizada. É preciso que profissionais percebam que estão colaborando para o desenvolvimento da empresa e que esta evolução tenha reflexos positivos na sociedade. E para criar colaboradores, prêmios e salários são importantes mas não suficientes.

Para que este passo não seja em falso, é fundamental abrir canais de comunicação entre os colaboradores e a direção, e entre os departamentos. Isso implica levar a gestão da empresa no sentido da horizontalidade organizacional, oferecendo mais autonomia aos seus profissionais. 

Coworking

O coworking como espaço de trabalho compartilhado chegou ao Brasil em 2007 e desde então tem crescido a cada ano. O Censo Brasil Coworking mostra um crescimento de 25% desses espaços em 2019 com relação ao ano anterior, apontando uma tendência do futuro do trabalho. A busca por um ambiente colaborativo, informal e multidisciplinar aumenta a cada ano, assim como o crescimento do trabalho por conta própria, como aponta matéria da Folha de São Paulo. O que começou como um quebra galho temporário devido a crise no emprego, tornou-se uma opção. 

“Uma vez que o trabalhador se adapta a essa nova condição, o que era temporário passa a ser sua nova realidade”

Miguel Fobel, IPEA

Uma opção que, a cada dia, não é descoberta pelo desemprego. O número de profissionais que buscam o trabalho autônomo ou abrir seu próprio negócio também tem aumentado. E muitas dessas pessoas buscam os ambientes de coworking.

Cultura de coworking

O coworking pode ser definida em uma palavra: colaboração. Este é um dos valores que as empresas devem integrar ao à sua cultura de trabalho. E é importante entender que a colaboração deve ser ampla, atingindo toda a cadeia produtiva da empresa para abrir caminho à inovação, que deve estar centrada no usuário.

A inovação tem como requisito básico a colaboração e o olhar estratégico sobre as relações de parceria. Por isso ela está na camada do comportamento do consumidor, mas também no das lideranças dos times e projetos.

Os gestores são peças fundamentais no desenvolvimento da cultura de inovação e não o compliance ou o departamento jurídico. A percepção da colaboração deve ser orgânica, natural e não estabelecida em regulamentos ou normas de conduta.

“Estamos falando de inovação centrada no usuário, ou seja, as decisões da empresa não podem ser tomadas a partir de escolhas estritamente internas”

Melina Alves, CEO da DUXcoworkers. 

 

As relações de parceria são um bom ponto de observação da cultura de colaboração. Tratar fornecedores apenas como fornecedores, limitando-os aos pedidos e entregas, limita-os à esfera dos empregados. Se a empresa é colaborativa de fato, ela mantém canais abertos para a troca de ideias e experiências, permitindo que eles também façam parte do desenvolvimento.

É preciso compreender que um determinado fornecedor é contratado porque tem uma inteligência que a empresa não tem. Limitar a relação parceiro-empresa a reuniões e prazos de entrega é desperdiçar boa parte o potencial colaborativo, e portanto inovador, da parceria.

A cultura do coworking, da colaboração e da inovação não se limita a queda das baias e da ampliação da visão departamental, mas também à derrubada dos muros que limitam o olhar das empresas para si mesmas.

A relação de colaboração começa na contratação do fornecedor, passando aos times de projetos, passando então para os produtos e serviços desenvolvidos.

Até chegar ao usuário. 

Cultura de UX

A experiência do usuário deve ser compreendida como uma forma de cultura organizacional e não apenas uma aplicação no processo de desenvolvimento de projetos. Nesse contexto, o UX promove o engajamento dos indivíduos dentro das células de trabalho, estabelecendo princípios de colaboração nos times e entre eles.

Sem a pretensão de esgotar a definição de experiência do usuário, estabelecemos três dimensões que o UX pode impactar a cultura de trabalho das empresas. 

 

UX é cooperação

A construção de uma Cultura de UX é um processo que parte da empresa e do seu olhar colaborativo sob o desenvolvimento de seus projetos. Portanto, ao falarmos em cultura de UX, não podemos limitar nossa visão ao usuário final, pois sem a participação dos colaboradores das empresas jamais poderemos oferecer ao público uma jornada de consumo satisfatória.

A cultura de colaboração envolve todos os pontos da cadeia de consumo, partindo da empresa que promove esse senso cooperativo que se estende por toda sua cadeia produtiva até o usuário final.

 

UX é empatia 

Para entender o que as pessoas desejam é fundamental compreender seus pontos de vista. Isso só é possível se nos colocarmos em seu lugar, entender seus desafios, seus desejos e suas frustrações. Não é uma tarefa fácil, mas é possível.

Para tanto, dois pontos são fundamentais nessa busca: o engajamento dos colaboradores e a compreensão do usuário. 

“Juntando a empatia com a colaboração, temos uma espécie de fórmula da inovação”

Melina Alves, CEO da DUXcoworkers

 

Novamente, a pesquisa é uma peça fundamental nesse processo, tanto no que tange a contratação de profissionais como no desenvolvimento de produtos e serviços que atendam os anseios dos usuários. 

Os colaboradores devem ter propósitos e valores que estejam identificados com os da empresa.

Nesse ponto, a análise das soft skills é fundamental para a escolha desses profissionais. Seu currículo de formação, especialização e experiência não deixa de ser importante, mas conhecer o que essas pessoas podem oferecer além de suas expertises é o que vai diferenciar a contratação deste ou daquele colaborador.

A partir daí,  as empresas poderão localizar pontos de intersecção entre os projetos que desenvolve e os desejos dos membros de suas equipes de desenvolvimento. 

 

UX é consistência

A partir de pesquisas, processos e indicadores de performance das células de projeto são redesenhados com vistas a trazer a experiência do usuário aos produtos e serviços desenvolvidos pela empresa.

Assim, valida-se a coerência do propósito entre pessoas engajadas nesse desenvolvimento e pessoas que plenamente satisfeitas com o que consomem.

“Os profissionais de UX são guardiões da consistência”

Melina Alves, CEO da DUXcoworkers

 

A coerência dessas correlações é o que determina a consistência na consolidação da cultura inovadora da empresa.

Essa consistência, portanto, vem de dentro pra fora e influencia diretamente a rotina de uso do produto ou serviço, que determina a relação do usuário com seu ambiente social e de trabalho.  

Cultura de UX e Coworking

Desde sua fundação, a Cultura de UX e Coworking é uma realidade na DUXcoworkers. São nove anos de desenvolvimento interno e externo, estendido aos seus clientes.

Toda essa experiência resultou na consultoria Cultura de UX e Coworking, uma consultoria que gera a compreensão das relações de colaboração das empresas para o estabelecimento de um novo modelo de negócios a partir da Cultura de Coworking. 

O UX aprofunda o olhar da filosofia de coworking como modelo operacional para a transformação das relações de produtos e serviços. Assim, traz a experiência do usuário para a definição dos princípios de colaboração que serão construídos a partir da percepção do outro, colaboradores, parceiros, fornecedores e usuários, para integrarão de decisões.

A partir desses dois conceitos, UX e Coworking, constrói-se um ambiente favorável à inovação, abrindo espaço para a compreensão das relações colaborativas e como desenvolvê-las de acordo com a realidade de cada empresa.

A consultoria trata da governança dessas relações sob o ponto de vista operacional, o compliance e os aspectos legais desse novo ecossistema de trabalho e do UX propriamente dito, leva essas intermediações para o resultado prático, para o produto ou serviço final, seja um espaço ou um aplicativo.

StartUX

As startups também podem se beneficiar dessa consultoria. O StartUX traz as startups para dentro da DUXcoworkers para que elas possas ganhar essa cultura de UX.

Não se trata de incubação, mas uma espécie de residência auxilia a construção dessa cultura integrada aos processos, produtos e serviços desenvolvidos, dando consistência na tomada de decisões.

Vamos conversar?

A DUXcoworkers tem larga experiência nesse tipo de consultoria. Ela já promove essa mudança em clientes através de uma metodologia desenvolvida dentro de processos de inovação, transformação cultural em células de projetos e startups.

Venha conversar com a gente e descobrir o que podemos fazer pela sua empresa.

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