Office Sweet Office

Home office é uma das expressões mais utilizadas nos últimos dias. Mas, apesar das experiências de trabalho remoto se espalharem ao redor do mundo em empresas de tecnologia, ainda se nota que o que deveria estar à disposição dos profissionais, causou um certo desconforto em muitas empresas que não estão diretamente vinculadas à produção de tecnologia.

Não é para menos.

Home office não significa simplesmente dar um notebook para cada funcionário e mandá-los para casa com uma lista de tarefas a serem entregues. Há toda uma cultura organizacional por trás de cada colaborador que trabalha em casa.

Antes de oferecer a possibilidade de se trabalhar em casa, as organizações devem preparar seus gestores, colaboradores, fornecendo infraestrutura e segurança para que a produção continue.

suporte tecnológico é fundamental para que empresas possam seguir em frente.

Neste cenário, temos uma constatação: a tecnologia não é mais uma opção, mas uma necessidade das empresas.

Empatia e confiança

Antes de mais nada, home office exige uma postura empática das empresas  com relação aos seus colaboradores e desenvolvimento de relações de confiança entre ambos.

Segundo o site Significados, empatia é capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo”.

Para que o sistema de trabalho home office tenha sucesso, é vital que as organizações compreendam seus colaboradores, principalmente suas dificuldades em trabalhar em um ambiente em que estão vulneráveis à influência de informações e eventos que não estariam em suas mesas dentro das corporações.

 

 

“A tecnologia não é mais uma opção, mas uma necessidade das empresas.” Melina Alves

 

 

É muito difícil se blindar totalmente do que está acontecendo em casa. Filhos, pais ou outras pessoas que habitam o mesmo domicílio têm necessidades diferentes e por vezes uns precisam do auxílio dos outros.

Problemas da casa que podem acontecer como queda de energia, vazamentos ou questões de condomínio também devem fazer parte desta nova equação laboral.

As empresas devem compreender que seus colaboradores estão desempenhando suas funções em um ambiente diferente ao quais estão acostumados.

Assim, a cobrança de prazos deve estar dissociada do cumprimento da jornada de trabalho “normal”, pois a depender do desenrolar dos dias domésticos de cada um, teremos cumprimentos de carga horária que variam de um colaborador para outro.

trabalho assíncrono exige compreensão de que nem todas as perguntas podem ser respondidas imediatamente. A paciência deve ganhar espaço para que a cobrança não acabe atrapalhando quem está fazendo o possível para cumprir suas obrigações. 

As relações de confiança se estabelecem a partir daí. É preciso confiar nos colaboradores, acreditar que eles estão de fato cumprindo seus deveres com a empresa. Esse posicionamento gera um estreitamento de laços e a noção de responsabilidade de ambas partes no que tange ao cumprimento de metas.

Colaboração

A colaboração é fundamental para que o trabalho remoto tenha sucesso. E não só da equipe.

Sim, poder contar com a equipe remota sempre que necessário, é fundamental. Contar com a compreensão, engajamento, feeling e empatia da equipe é um desafio, mas não chega nem perto do impossível.

A própria prática do home office cria um ambiente favorável para que essa colaboração se estabeleça de forma natural, quse orgânica.

Para que esse ponto seja otimizado, é fundamental que tudo esteja organizado, o fluxo de informação seja claro e tranquilo, dificultando o estresse do ruído e das “linhas cruzadas”.

“Fazer perguntas é fácil, mas ouvir pode ser difícil – porque ouvimos regularmente as respostas que queremos ouvir.” Sarah Obenauer

 

 

Contar com a colaboração do pessoal de casa também é fundamental ´para o sucesso da empreeitada remota. Todos, independente da idade, devem entender as necessodades de quem está trabalhando e os limites de espaço e tempo que devem ser respeitados.

Criar regras para quem está sob o mesmo teto, mas vivendo realidades diferentes, é fundamental não só para que o homeoffice seja proveitoso, mas também para convi´vio harmonioso das pessoas da casa.

Pesquisas

Estabelecida a base do trabalho remoto sob esses quatro pilares – a tecnologia, a empatia, a confiança e a colaboração – os resultados poderão surpreender mesmo os mais céticos.

A seguir, utilizamos como base a publicação do Trabalho Portátil e os resultados de nossa pesquisa initnerantepublicados recentemente, para elencar resultados importantes de pesquisas realizadas junto a empresas, gestores e, claro, colaboradores.

Produtividade

76% dos trabalhadores norte americanos preferem trabalhar fora dos escritórios – fonte FlexJobs 

86% têm “produtividade máxima” quando trabalham sozinhos –  fonte SurePayRoll 

75% dos gestores confirmam esse dado – fonte SurePayRoll  

58% dos colaboradores remotos se sentem mais motivados quando trabalham em casa – fonte PowWowNow

Prazos

24% dos colaboradores remotos entrevistados asseguram poder executar mais tarefas ao mesmo tempo do que quando estão no escritório – fonte: ConnectSollutions 

30% completam MAIS tarefas em MENOS tempo – fonte: ConnectSollutions 

Estresse

82% dos colaboradores remotos dizem se sentir menos estressados; 

80% dos entrevistados se sentem mais motivados no home office;

Redução do absenteísmo na empresa em 69%.

Fonte: estudo da PGI

Retenção de talentos

Queda em mais de 50% dos pedidos de demissão – pesquisa da Universidade de Stanford 

82% das pessoas entrevistadas afirmaram que seriam mais leais à empresa em que trabalham se nela houvesse um programa de trabalho remoto – fonte FlexJobs

Redução de custos da empresa

Economia de US$ 78 milhões em custos imobiliários com a combinação de estações compartilhadas com trabalho remoto na empresa Aetna – fonte: revista Forbes

Redução de US$ 15 milhões em custos imobiliários da American Express com o trabalho remoto – fonte: revista Forbes

O home office pode ser uma solução “altamente lucrativa” para as empresas – pesquisa da Universidade de Stanford 

Engajamento da equipe

29% dos profissionais em home office são totalmente engajados, contra 18% dos que trabalham  em tempo integral no escritório – fonte: O “Global Study Engagement”, realizado pela ADP Research Institute, via Valor Investe 

Meio Ambiente

O trabalho remoto pode permitir uma redução de 680 milhões de galões no consumo de combustíveis fósseis, aproximadamente 2.5 bilhões de litros por ano – fonte:  fonte Work Remote Day 

Geração Y

68% de candidatos da geração Y ficariam mais inclinados a trabalhar em empresas que oferecessem o trabalho remoto como opção – fonte: After College

Trabalho do futuro

O trabalho remoto é “um dos maiores veículos de transformação” no espaço de trabalho – fonte: relatório do Fórum Econômico Mundial

57% dos colaboradores mudariam de emprego para um com mais flexibilidade de horários – fonte: pesquisa do Instituto Gallup de 2017 

“Empatia é sinônimo de Home Office.” Melina Alves

 

37% dos entrevistados preferem empresas que permitem o trabalho remoto – Fonte: pesquisa do Instituto Gallup de 2017

38% dos gestores de RH responsáveis pela seleção e recrutamento acreditam que em 10 anos a maioria da força de trabalho vai executar suas tarefas remotamente – fonte: pesquisa Upwork

37% das pessoas entrevistadas por pesquisa Gallup já trabalharam remotamente (percentual quadruplicou nos últimos 15 anos) – fonte Instituto Gallup 

pesquisa itinerante da DUXcoworkers, realizada através de seu painel O Futuro do Trabalho, identificou pontos basdtantes interessantes em dois ambientes laborais distintos: das fintechs e do recursos humanos.

Quanto ao local de trabalho, 50% dos profissionais que trabalham em fintechs valorizam a flexibilidade, 12,5% a mobilidade e 10% a autonomia. Levando os mesmos pontos para o RH, teremos 57,14%, 13,5% e 10,8%.

Já no que tange ao dia a dia da empresa, a multidisciplinaridade e as relações transparentes foram as mais votadas em ambos ambientes com o público das fintechs correspondendo a 42,5% e 32,5%, respectivamente, enquanto os RH apresentou 47,2% e 27,8%.

Interessante notar ainda que o pessoal das fintechs acredita que serão as competências mais vallorizadas no futuro a inteligência emocional (24,3%) e a empatia (16,2%). Já no Recursos Humanos, temos a mesma ordem, mas com a IE chegando a 46% (empatia 14%).

Empresas precisam capacitar gestores e colaboradores

44% dos colaboradores em home office não conseguem relaxar após o término do expediente (quem trabalho nos escritórios, 38% enfrentam este problema) – fonte: pesquisa da Cardiff University

64% dos gestores nos EUA possuem os meios para contratar colaboradores remotos. 57% destes reclamam que as empresas não têm um programa formalizado de trabalho remoto que suporte esta política – fonte: Upwork

70% (ou seja, quase ¾) dos profissionais do Reino Unido querem contar com a opção do trabalho remoto  – fonte: Upwork

 

“A habilidade de se comunicar bem através de fusos horários, fronteiras e telas de computador abrirá mundos de oportunidades.”  Sophie McAulay

 

42,5% dos profissionais do mercado das fintechs avaliados pela pesquisa itinerante da DUXcoworkers veem na autonomia um objetivo de carreira, opinião comungada por 21,9% do pessoal de recursos humanos. Interessante notar a ideia de autogestão – que, evidentemente precisa de uma fase preparatória.

48% dos profissionais do Reino Unido afirmaram que suas empresas não permitem o home office – fonte: YouGov

12% disseram que suas suas empresas têm infra-estrutura tecnológica para implementar o trabalho remoto sem o fazer – fonte: YouGov

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